Friday, June 22, 2007
ESTÁ NO AR O PORTAL DA NEGRITUDE GAÚCHA
O lançamento foi no último dia 20, com auditório lotado, no Memorial do Rio Grande do Sul
No ar desde o dia 20, a Campanha do Portal do CCN – Centro de Cultura Negra do RS (www.ccnrs.com.br) estará sendo veiculada por 20 dias em busdoores colocados em ônibus de Porto Alegre, das regiões norte e sul. Atualizado semanalmente, o objetivo do portal é a divulgação da variedade de ações dos afro-gaúchos, mostrando ao público em geral as potencialidades da negritude do Sul.
Telmo Martins
A abertura do portal traz uma marca sonora, uma "Assinatura Musical", de autoria do músico Telmo Martins, ilustrada com imagens de negros e negras do Rio Grande do Sul, com duração de 30 segundos.
Entre os destaques do conteúdo está a seção de busca, que traz um mapa do Estado com o percentual de negros e informações relacionadas às cidades do Rio Grande do Sul. O portal oferece relevantes matérias sobre os afro-brasileiros, sejam elas sobre as religiões, o samba, o Hip Hop, os mais de 120 quilombos do Estado, os 53 Clubes Sociais Negros, os CTG’s criados por negros, o 20 de novembro celebrado pela primeira vez em 1971, em Porto Alegre, bem como temáticas da negritude.
Oliveira Silveira
Para o Conselheiro do CNPIR – Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial no RS, Oliveira Silveira, o portal é um grande passo, somando-se a histórica valorização da cultura afro-brasileira protagonizada pelo Movimento Negro gaúcho. O Portal do CCN significará um espaço virtual para o Centro de Cultura Negra do RS (CCN), que está sendo criado pela sociedade civil, em parceria com os Governos Estadual e Federal.
Sátira Machado
DRT 8417
satiramachado@ccnrs.com.br
Fone (51) 9227-4760
Wednesday, June 20, 2007
TELMO MARTINS É PURA MÚSICA
Nascido em Taquari, em 22 de maio, Telmo mostrou ligação com a arte desde muito cedo. O início da carreira musical, dá pra se dizer que foi aos 5 anos. Seus pais costumavam reunir-se aos amigos na praça XV, onde Telmo era requisitado para cantar. Na ponta da língua estava “Boemia” de Nelson Gonçalves e “Chove lá Fora” de Tito Madi, garantindo assim aquele cachorro quente com Grapatte.
Nesse período, participava dos programas da época, como TV de Brinquedo, Mundo da Criança e Clube do Guri.
Aos 11 anos, formou um conjunto com os colegas do bairro, onde cantava e tocava pandeiro, demonstrando um interesse rítmico que se estendeu em seguida para a percussão e bateria, que toca até hoje. Seu repertório tinha 30 músicas, todas dos Beatles, e o forte do grupo era os vocais. A garotada costumava se encontrar aos fins de semana para as Reuniões Dançantes.
Telmo e seu grupo estavam lá com seus violões...
Nos anos 70, já em Porto Alegre, o bairro Navegantes ficou marcado por ter o “Quartinho”, fundos da casa onde Telmo residia. Lá artistas se reuniam, tocando, pintando, escrevendo mas sempre ouvindo.
O clube era o da esquina. A norma era o amor.
Foi então que desabrochou a feitura de letras e melodias. Ensaios com Hique Gomes, Fernando Pesão, Nelson Castilhos, Ricardo Farias, Fausto Prado e muitos outros, desenvolveram ainda mais sua musicalidade.
Com o grupo Halai Halai, participou do Mr. Lee, que era da Rádio Continental, com apresentação de Júlio Fürst. Foram muitos os shows em teatros e bares da capital e do interior.
Entre 1979 e 1981, fez curso de Harmonia e Canto com o maestro Campanella e a Prof. Vera Campos.
Foram também na década de 70, os primeiros contatos com estúdios de gravação e, em 1983, integrou-se na equipe da gravadora ISAEC, para dirigir as peças publicitárias da central ISAEC de Produções, onde conheceu e trabalhou com Marcos Ungaretti em algumas dessas produções.
Começaram os convites para integrar outros trabalhos de discos, produções, arranjos e vocalizações, surgindo daí, um novo e forte elemento que viria a tornar-se importante na carreira de Telmo: o trabalho com Geraldo Flack e a Plug Gravações e produções Fonográficas.
A afinidade com Marcos Ungaretti resultou na fundação da ECO Gravações e produções Musicais, empresa de criação de jingles e trilhas, que durou até 1994. Além de jingles de sucesso para empresas como Caixa Estadual, Zaffari, Nacional Supermercado, Bourbon, e muitos outros.
Muitos foram os projetos desenvolvidos como “Novos Horizontes” com Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro, “Imagem da Pedras”, onde Telmo atuou como produtor e arranjador no disco de Gelson. Esse disco estreitou o relacionamento com Gilberto Gil e Paulo Mora.
Atualmente, sua produção tem se ampliado. A maturidade musical tem rendido projetos profissionais que consolidam sua carreira, tanto como cantor e compositor, como empresário.
Em 2007, a ESTAÇÃO VOZ - Produtora de Arte e Publicidade realiza vários projetos musicais e projetos de responsabilidade social, comprometidos com a cultura brasileira.
Nesse período, participava dos programas da época, como TV de Brinquedo, Mundo da Criança e Clube do Guri.
Aos 11 anos, formou um conjunto com os colegas do bairro, onde cantava e tocava pandeiro, demonstrando um interesse rítmico que se estendeu em seguida para a percussão e bateria, que toca até hoje. Seu repertório tinha 30 músicas, todas dos Beatles, e o forte do grupo era os vocais. A garotada costumava se encontrar aos fins de semana para as Reuniões Dançantes.
Telmo e seu grupo estavam lá com seus violões...
Nos anos 70, já em Porto Alegre, o bairro Navegantes ficou marcado por ter o “Quartinho”, fundos da casa onde Telmo residia. Lá artistas se reuniam, tocando, pintando, escrevendo mas sempre ouvindo.
O clube era o da esquina. A norma era o amor.
Foi então que desabrochou a feitura de letras e melodias. Ensaios com Hique Gomes, Fernando Pesão, Nelson Castilhos, Ricardo Farias, Fausto Prado e muitos outros, desenvolveram ainda mais sua musicalidade.
Com o grupo Halai Halai, participou do Mr. Lee, que era da Rádio Continental, com apresentação de Júlio Fürst. Foram muitos os shows em teatros e bares da capital e do interior.
Entre 1979 e 1981, fez curso de Harmonia e Canto com o maestro Campanella e a Prof. Vera Campos.
Foram também na década de 70, os primeiros contatos com estúdios de gravação e, em 1983, integrou-se na equipe da gravadora ISAEC, para dirigir as peças publicitárias da central ISAEC de Produções, onde conheceu e trabalhou com Marcos Ungaretti em algumas dessas produções.
Começaram os convites para integrar outros trabalhos de discos, produções, arranjos e vocalizações, surgindo daí, um novo e forte elemento que viria a tornar-se importante na carreira de Telmo: o trabalho com Geraldo Flack e a Plug Gravações e produções Fonográficas.
A afinidade com Marcos Ungaretti resultou na fundação da ECO Gravações e produções Musicais, empresa de criação de jingles e trilhas, que durou até 1994. Além de jingles de sucesso para empresas como Caixa Estadual, Zaffari, Nacional Supermercado, Bourbon, e muitos outros.
Muitos foram os projetos desenvolvidos como “Novos Horizontes” com Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro, “Imagem da Pedras”, onde Telmo atuou como produtor e arranjador no disco de Gelson. Esse disco estreitou o relacionamento com Gilberto Gil e Paulo Mora.
Atualmente, sua produção tem se ampliado. A maturidade musical tem rendido projetos profissionais que consolidam sua carreira, tanto como cantor e compositor, como empresário.
Em 2007, a ESTAÇÃO VOZ - Produtora de Arte e Publicidade realiza vários projetos musicais e projetos de responsabilidade social, comprometidos com a cultura brasileira.